Análise: The Speed Rumbler / Rush & Crash (Arcade)
fevereiro 4, 2009 4 Comentários
Game: The Speed Rumbler / Rush & Crash (J)
Plataforma: Arcade
Gênero: Racing/Shooting
Ano: 1986
Produtora: Capcom
Apresento a vocês um dos meus jogos de “fliperama” preferidos das antigas, a máquina que ficava ao lado de Black Dragon na casa de arcades que eu mais frequentava.
Speed Rumbler, ou Rush n’ Crash se você é do Japão, é um belo joguinho da Capcom muito pouco conhecido, um arcade que transformou games de corrida como “Spy Hunter” e “Road Fighter” em uma coisa totalmente diferente, esquecendo o scroll vertical tradicional e permitindo o jogador passear livremente pela tela, enquanto desvia de obstáculos, atira em inimigos e ainda arruma tempo para coletar itens.

Matar, Desviar, Salvar prisioneiros... coisas do dia-a-dia
Você é Super Joe, o mesmo personagem das séries Capconescas “Commando” e “Bionic Commando”, apesar desse jogo não ter absolutamente nada a ver com os outros. Enfim, Super Joe chega um dia em casa e, ao invés de encontrar comida na mesa, encontra um bilhete preso na parede:

Sua família sendo raptada e o bilhete que estragou o seu dia
Tudo indica que um tal de Zapper chegou invadindo e levou sua família embora, nada de pão com sardinha hoje, você tem 24 horas para resgatar seus entes queridos e seus amiguinhos da vila.
Aí começa a aventura de Jack Bauer Super Joe, que sem perder tempo entra em seu veículo blindado equipado com um canhão que atira bolinhas e vai em busca da galera.

Joe coça a cabeça, preocupado com a longa viagem
Joe tem um longo percurso a seguir, são 6 estágios para chegar em Zap Town e 24 horas para cumprir a viagem, uma média de 4 horas por trecho, coisa pra quem pisa fundo. Mas aí aparece o grande problema desse jogo, o controle do carro é terrível, uma porcaria mesmo, parece que o piso é feito de quiabo e as rodas do carro são lisas, e para agravar ainda mais, a única forma de fazer curvas é girando o carro em velocidade, não dá para parar e manobrar, ou ao menos dar ré.

Só sai daí arranhando a pintura
Por causa dessa “dificuldade” no controle do carrinho, a morte é uma visita constante aqui. É muito fácil ter a energia drenada pelos inimigos e mais fácil ainda cair em precpícios na tentativa de pegar um item.
E os itens são importantes nesse jogo. Eles são encontrados em pequenas casinhas de madeira com grades e um enorme balão HELP aparecendo, nessas pequenas celas encontram-se os seus amiguinhos da vila, a galera da roupinha verde, que ao serem salvos te recompensam com algum power-up para seu veículo, pode ser mais velocidade, tiros mais rápidos e fortes, reparos para o carro ou mais nível de energia.

Salvando um refém feliz que te recomensa com health, o outro aguarda em desespero logo à frente
Mas e aí? Quando o life do carro acaba? Eis que a Capcom deu um toque especial a esse game, inseriu um botão de “eject”. Isso mesmo, a qualquer momento, de preferência quando o carro começa a pegar fogo, você pode saltar fora do carro e seguir a pé, com sua arma que atira em três direções, e tentar sobreviver até seus capangas trazerem outro carro pra você, e aí encontramos outro probleminha.

Seu amigo caminhoneiro sempre deixa seu carro reserva em locais difíceis
O problema agora é que nem sempre seu amigo traz o carro novo para um local de fácil acesso, ou seja, além de você estar minúsculo, cercado de veículos inimigos que tentam te pisotear, tentando escapar das balas que vem em 8 direções, ainda tem que se virar para chegar vivo até o carro… Isso quando o veículo não é largado em cima de um prédio ou dentro de um rio.

A pé, na raça... morte certa e dolorosa
Nessa versão de jogo “a pé”, você pode atirar e ainda mandar uma cambalhota estilosa para escapar dos tiros. Alguns inimigos tambpem saem de seus carros e vem te combater de peito aberto, uma pena que não é possível roubar os carros deles, seria o primeiro GTA.
Apesar de minúsculos, os gráficos são muito bons, bastante detalhados e coloridos, uma marca da Capcom dessa era. Assim como os gráficos, as músicas também são bem caprichadas, eu detectei 3 musiquinhas diferentes, 1 para cada 2 estágios e mais uma de “suspense” para o big boss.

O único boss do game, o robozão da Zap. Noob completo.
O desafio aqui é altíssimo, acentuado pelo controle confuso, é verdade. Speed Rumbler foi feito para tirar você do sério, e para completar, o jogo precisa ser zerado 2 vezes para mostrar o final, essa velha mania feia da Capcom.
Gráficos
OST
Jogabilidade
Gameplay
Diversão
Geral
Essa mania da Capcom, lembro até hoje o dia que passei 3 vezes seguidas “Super Ghouls ‘n Ghosts” até o castelo, pra ver se o maldito me deixava passar.
Mais foda ainda é que o jogo estava em japa, passei 3 vezes sem saber da porra da chave. 8D
Cara acredita que eu só fui conhecer o Speed Rumbler no final do ano passado? Peguei uma coletânea da Capcom pra PS2 – Capcom CLassics Collection 2 e ele tá incluso. Mas sô mais o Jackal da Konai que esse
Os classicos da capcom são MARA!
uma pena que esses tipos de arcades não tinham por aqui!
joguinho com a minha idade! huauhaeuh :]
devo ser bom (tudo de86 é bom)
Essa mania da Capcom era foda, ainda bem que ela desistiu de fazer essa malvadeza com os jogadores.
Joguinho legal esse em, vou procurar pra jogar.