Análise: Guitar Hero On Tour (Nintendo DS)

Desenvolvido pela Vicarious Visions, Guitar Hero On Tour é – literalmente – a melhor forma de levar Guitar Hero para qualquer lugar. Para isso, um periférico com 4 botões é encaixado no slot 2 (GBA) do DS, com um grip para a mão esquerda, tentando ser o mais confortável possível –  e esse é o verdadeiro desafio aqui.

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Ao comprar o Guitar Hero para o DS, me preocupei logo com o som, já que todos nós sabemos que os auto-falantes do DS não são lá as coisas mais poderosas da face da Terra, mas posso dizer que o jogo utiliza com qualidade a potência limitada do portátil, é lógico que é muito, mas muito melhor mesmo, jogar com fones de ouvido ou com o DS ligado em um amplificador, o som fica perfeito dessa forma, mas é totalmente jogável sem nada disso também.

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Carinhosamente apelidado de "Sanfona Hero"

Depois do som, acho que o aspecto mais importante nesse tipo de game é a jogablidade. O jogo em si funciona com o portátil na posição vertical, mostrando o chart do lado esquerdo e a sua guitarra no lado direito, a tela de toque, que recebe as “palhetadas” enquanto você pressiona os botões das notas correspondentes. Na tela de toque você ainda vê sua pontuação, fator de multiplicação, sequência de acertos e o nível do star power, que é ativado por lá mesmo ou apertando qualquer botão. Claro que estou me referindo ao controle tradicional – grip na mão esquerda e palhetadas com a direita, isso pode ser invertido se o jogador for canhoto.

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strum, strum, rock out dude!

Os gráficos não são grande coisa, não que esse tipo de jogo exiga gráficos sensacionais, mas eu diria que, graficamente falando,  esse Guitar Hero cumpre sua missão. Existe o modo carreira com 5 locais diferentes para a banda se apresentar, 6 guitarristas para escolher e diversas guitarras e acabamentos para comprar. Durante o show, o espaço fica pequeno na telinha para mostrar a banda tocando e as notas coloridas descendo a toda velocidade, por isso o destaque maior fica no guitarrista mesmo, mas repito, nada que comprometa a qualidade do jogo.

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Duel mode, muitos itens para atrapalhar

Considerando o jogo ser um tanto curto (25 musicas + 1 musica bonus), o jogo é muito divertido e tem um alto fator de replay, principalmente com multiplayer, fazendo duelos. Durante os duelos, existem alguns itens interessantes que você pode usar para atrapalhar o concorrente, como a bomba que incendeia a guitarra do rival, obrigando ele a soprar no microfone para apagar o fogo, ou o famoso “paparazzi”, uma sequencia de flashes de camera para ofuscar o guitarrista.

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OMG IT'S ON FIRE!

Tendinite Hero?

Realmente, o controle pode ser muito desconfortável no começo, isso me preocupou nas primeiras jogadas, mas logo você encontra uma posição confortável para o punho e dá pra jogar numa boa, claro que é bom dar pausas depois de jogar muito tempo, você vai sentir um incômodo depois de tocar umas 5 musicas seguidas, mas nada que um tempo de repouso não cure. Veja mais:

Já foram lançadas mais duas versões do Guitar Hero portátil: Decades e Modern Hits. Recomendo.

Sobre Matt
Em 2003 inventou de criar um fotolog de mini-resenhas de arcade (/pushstart) e acabou conhecendo um bando de problemáticos que gerou uma zine (OGZ), um blog de resnhas (FTW) e agora a fusão dos dois (OGZFTW).

4 Responses to Análise: Guitar Hero On Tour (Nintendo DS)

  1. marcoc2 says:

    IAUHIAUHAIUA

    que propaganda tosca.. mas engraçada

  2. 9voltclub says:

    Nao comprei meu controle do guitarheiro ; (

  3. Luciano von F. says:

    Recomendo também, principalmente as duas últimas edições que ficaram visualmente melhores que o primeiro e um pouco mais dífíceis, além de ter a opção de poder jogar com o baixo no modo carreira.

  4. Pingback: Rock Band Unplugged « FTW

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