Análise: The Saboteur (Xbox 360)

Game: The Saboteur
Plataforma: Xbox 360
Gênero: Espionagem Sand-box
Ano: 2009
Produtora: Pandemic

 

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Se existe um tema exaustivamente explorado pela indústria do entretenimento, esse tema é a 2ª Guerra Mundial. São centenas de filmes, livros, documentários e etc. Nos games, não poderia ser diferente: deste Wolfenstein até Call of Duty: World at War existe um infinidade de games que exploram esse período histórico com diversas abordagens diferentes. Entretanto, podemos dizer, seguramente, que 90% dos games baseados na 2ª Guerra são FPS, TPS, ou algo parecido.

Sendo assim, sempre que aparece um game sobre a 2º Guerra com um estilo diferente, este chama atenção. Este é o caso de The Sabooteur.

 

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The Saboteur se diferencia dos outros games sobre a 2ª Grande Guerra por diversos motivos. O primeiro deles, é seu próprio gênero: Saboteur não é um jogo de tiros; o mais importante neste game é justamente evitá-los. Ao invés de te colocar no papel de um soldado no front de batalha, o jogo te coloca no papel de Sean Devlin, um piloto de corridas irlandês em Paris em plena ocupação nazista. Essa é outra diferença marcante neste game, foge das ambientações mais corriqueiras, para abordar a guerra do ponto de vista francês.

Mas afinal, qualé a desse jogo então? The Saboteur pode ser considerado uma mistura de GTA com Assassin’s Creed. Paris pode ser explorada como em qualquer jogo estilo sand-box, existem diversos veículos e armas a disposição e é possível escolher qual missão cumprir primeiro em diversas partes do jogo. Além disso, a furtividade cumpre um papel importante no game, sendo possível se disfarçar com uniformes nazistas e se esconder em diversos pontos da cidade.

 

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Mas, porra, que que um puto do piloto irlandês foi se meter em Paris durante a guerra e se meter com armas e talz, caralho?!

Calma brother? Que pasha, estás nervioso?

O enredo é o seguinte: Sean Devlin foi participar de um grande prêmio na Alemanha. Quando estava vencendo a corrida, um piloto alemão disparou com uma pistola num dos pneus dele e ele se fudeu. Ficou puto dos cornos, e ele e seu amigo Jules resolveram jogar o carro do campeão de um penhasco como forma de vingança. A treta é que… o tal alemão pau no cu que foi campeão era um coronel nazista. O nazi mata Jules, enquanto Sean consegue fugir, jurando vingança contra o filho da puta. Fugindo de lá, Sean vai para Paris, cidade natal de seu amigo Jules e palco do game em questão.

 

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Como já dito anteriormente, o game segue as mecânicas de jogos sand-box no naipe de GTA. A história se desenvolve na medida em que Sean realiza missões para a resistência francesa. No decorrer do game, também são obtidas novas armas e veículos.

Um ponto interessante é o fato das áreas dominadas pelo nazista estarem em preto e branco, com apenas os símbolos naziztas e o sangue em vermelho. De acordo com o progresso no game, Paris vai recuperando suas cores.

 

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A jogabilidade do game não tem nada de espetacular, mas cumpre bem seu papel. Os controles a pé são precisos, as mecânicas de tiroteio seguem o mesmo padrão de GTA IV, usando o sistema de cover consagrado por Gear of War. O ponto fraco fica na parte da porradaria mesmo, onde os controles ficam um pouco imprecisos e a câmera atrapalha um pouco. Já nos carros, os controles são bem suaves, nem parece que estamos dirigindo aquelas carangas velhas do caralho.

 

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Os gráficos não são lá grandes coisa também, mas não chegam a ser feios. As animações das cutscenes, muito bem feitas, e a parte artística compensam.

No quesito som, a dublagem é muito boa, bem como a trilha sonora, recheada de músicas da época. É entrar no carro, ligar o rádio e curtir um jazz.

 

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Enfim, pra quem curte 2º Guerra, está cansado dos mesmo FPSs, gosta de GTA e/ou Assassin’s Creed e não é obcecado por games tecnicamente impecáveis, é uma ótima pedida. E pra quem não se enquadra nessas característica, também! Vai lá e joga, porra!

 

Curiosidades:

– A história do game é baseada na história real de William Grover-Williams, um piloto de corridas que foi agente especial dos Aliados durante a 2ª Guerra Mundial. Foi capturados e morto pelos nazistas, canalhas!

– O game tem um DLC que libera topless das cocotas dos bordéis, entre outras putarias =D

 

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3 Responses to Análise: The Saboteur (Xbox 360)

  1. Cosmão says:

    Caralho Carreira, belo review!

    Fiquei interessado, vi uns vídeos e achei o jogo bem foda! Talvez eu o pegue em breve, to com alguns jogos acumulados agora, mas já está na lista com ctz!

  2. Ivan Linares says:

    Eu sou do tempo em “Saboteur” era um jogo do “TK-90X” em que você era um ninja e tinha que invadir uns prédios, percorrendo diversos cenários (e até pegando metrô) para pegar uns disquetes com segredos industriais, voltando ao ponto de partida do jogo antes que o tempo acabasse. Eh, saudade…

  3. Catarzo says:

    Zerei esse jogo; Realmente muito bom, mas o final é meio FFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUU

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