Análise: Pokémon Shiny Gold (GBA)
fevereiro 18, 2009 40 Comentários
Game: Pokémon Shiny Gold
Plataforma: Gameboy Advance
Gênero: RPG
Ano: É Beta ainda
Produtora: Zel
Pra quem não sabe, Pokémon é um desenho de merda que passava na Record e na Globo e hoje em dia passa na Rede TV!
Fim de carreira, mas pelo menos dá mais audiência que a Luciana Gimenez.
Mas enfim, o intuito do post não é falar dessa vagaba que deu o golpe da barriga no Mick Jagger.
Vamos voltar para 1999, exatamente 10 anos atrás, quando eu era um réles guri de prédio e a febre Pokémon estava no auge no Brasil. Eu, assim como a maioria dos outros POKETEIROS da época, ganhei de DIA DAS CRIANÇAS um Gameboy Color com Pokémon Yellow. Joguei tanto aquela porra que naquele ano peguei recuperação até em Ensino Religioso.
Pois eis que no ano seguinte, a Nintendo lança Pokémon Gold e Pokémon Silver, novos jogos da série com 100 novos pokémons para o delírio dos poketeiros. E eu, como poketeiro que era, comprei Pokémon Gold em japonês mesmo, porque não quis esperar o lançamento da versão americana.
Os anos se passaram (sempre imagino um TOBOGÃ quando ouço essa expressão) e em 2004 a Nintendo lançou Pokémon FireRed e Pokémon LeafGreen, remakes dos games originais da série para Gameboy Advance. A chama poketeira renasceu em mim e eu comprei um GBA só para jogá-los. Na minha cabeça, era natural que logo fossem lançados remakes do Gold e do Silver. Mas na cabeça dos filhos da puta da Nintendo não.
Mas é como diria Max Carnage Eldorado: “galera da net é correria master”.
Um truta correria das internet chamado Zel resolveu hackear a rom do Pokémon FireRed para fazer um remake do Pokémon Gold. O jogo ainda não tá completo, mas já da pra jogar o primeiro continente inteiro e boa parte do segundo.
A história é a mesma de sempre: tu és um guri de prédio que um dia acorda, vai no laboratório de um professor filho da puta e escolhe um dos 3 pokémons dele, que sempre são de fogo, planta e água. Nessa versão, é um pseudo-tamanduá com fogo nas costas, um legume quadrúpede e um jacaré. Outra diferença é que ao invés do Prof. Caralho, o laboratório é do Prof. Elmo. Mas o Prof. Caralho também enche o saco nesse jogo.
Em seguida, tu sairás pelo mundo capturando pokémons, batalhando em ginásios para conseguir 8 insígnias e ir para a Liga Pokémon, certo?
ERRADO.
Antes de fazer tudo isso, tu terás que fazer um favor pro Prof. Elmo: ir até a casa do Mister Pokémon entregar um item pro Prof. caralho, voltar para a cidade inicial, falar com o Prof. Elmo para aí então ganhar 5 pokébolas e poder fazer tudo o que eu falei ali em cima. POR QUE QUE OS FILHOS DA PUTA QUE FAZEM ESSE JOGO SEMPRE TEM QUE PÔR FAVORES FILHOS DA PUTA COMO ESSE PRO PROFESSOR NO INÍCIO DE TODOS OS JOGOS DA FRANQUIA???
O interessante dessa versão, é que após ganhar todas as insígnias e vencer a Liga Pokémon, tu podes explorar o continente do primeiro jogo, com mais 8 insígnias para ganhar e a batalha final contra ASH KETCHUN, o protagonista boiola do desenho.
Os gráficos tão do mesmo nível do FireRed (obviamente), ou seja, medianos para o nível do GBA. As musiquetas ficaram legais, os caras conseguiram fazer uma conversão boa do som tosco do GBC pro GBA. Algumas ficaram meio desafinadas, mas como a parada ainda é beta, plox.
Enfim, Pokémon é Pokémon, pederasta, filho da puta, mas viciante. Quem jogou o Gold/Silver original, vai curtir muito. Quem não jogou é um filho da puta e vai curtir muito também.
CÚriosidades:
– O tal do Zel é argentino
– Quem quiser downloadear a rom: DOWNLOAD
Gráficos:
OST:
Jogabilidade:
Gameplay:
Diversão:
Geral:
Pitacos