abril 15, 2009
por BigCareer
Passei grande parte do último feriadão jogando Ninja Blade, jogo lançado mês passado exclusivamente para Xbox 360, e tenho que dizer que é tão foda e me viciou tanto a ponto de me fazer deixar de lado jogos como Resident Evil 5 e Street Fighter IV.
Pois grande foi a minha surpresa ao abrir a página do Ninja Blade no Metacritic e ver que ele ficou com média de 68! Para efeito de comparação, 50 Cent: Blood on the Sand (50 CENT!), lançado recentemente também, tem média de 71. Ninja Blade é pior que 50 Cent?! Que merda é essa? É quase como dizer que a Preta Gil é mais gostosa que a Sabrina Sato!
Não fode, né!
Foi analisando os motivos da crítica para as notas baixas de Ninja Blade que cheguei ao tema do post de hoje. A grande maioria disse que Ninja Blade é uma cópia de jogos como Ninja Gaiden e God of War, não trazendo nada de novo ao gênero. Mas peraê caralho! O jogo é bom, mas perdeu uns 3 pontos na nota só por não ser inovador?! O que esses “profissionais” não percebem, é que quando fazem atrocidades como essa resenham games dessa maneira, cometem 2 erros gravíssimos:
1 – Pressupõem que o leitor jogou todos os jogos anteriores ao jogo resenhado e não tem vontade nenhuma de jogar nada parecido. No caso supracitado, consideraram que todo mundo já jogou Ninja Gaiden, God of War e todos os outros hack n’ slash a ponto de não aguentar mais.
2 – Quando é o caso de um sequência (reforma ortográfica filha da puta), dão as vezes a falsa impressão do jogo original ser melhor. Por exemplo: quem jogou Gear of War 1 e 2 sabe que o 2º superou o 1º em tudo. Entretanto, Gears 1 atingiu 94 no Metacritic e Gears 2 93, levando quem não jogou a crer que ou são equivalentes, ou o 1º é melhor. Antes que algum guri de prédio venha dizer que “eu só me importo com gráficos” ou alguma merda assim, já aviso que em alguns casos o original pode sim ser melhor que a sequência.
O que esses mentecaptos não entendem é que quando analisam um jogo, eles devem analisar… o JOGO, e não sua importância para a indústria e qualquer outra viadagem do tipo. Um jogo pode ser ótimo mesmo sem revolucionar o mundo dos games.
O pior de tudo, é que essa massificação ideológica provinda da crítica gerou um tipo de idiota que nesse texto chamarei de inovista. Inovistas são gamers anencefalos que não foram devidamente abortados durante o parto e acham que o quesito principal para um jogo ser bom é a inovação. Ou seja, são uns filhos da puta.
Ronaldo.
É bem capaz de vários inovistas estarem lendo isto agora e pensado “putz mey, jogo bom tem ke çer inovador mesmo!!11!QUINZE!!”. Chupem a minha pica Vejamos um exemplo prático:
Hey You, Pikachu! era um jogo de Nintendo 64 em que o jogador dava ordens para o Pikachu usando um microfone. Inovador? Sem dúvidas. Bom jogo? Não, uma merda!
"Pikachu, put Diglett in your ass, faggot!"
Conclusão Lógica:
Nem toda inovação é benéfica.
Inovações boas são aquelas que acrescentam algo à indústria dos games e que acabam sendo agregadas por jogos posteriores. GTA III por exemplo, foi um jogo inovador no bom sentido, pois seu conceito de liberdade hoje em dia é implementado em vários outros jogos, inclusive de vários outros gêneros. Outro exemplo é a câmera por trás do ombro de Resident Evil 4 que se tornou padrão praticamente em jogos de tiro em terceira pessoa.
Mas mesmo essas inovações não podem ser consideradas pressupostos para um jogo ser bom. Na hora de considerar o jogo um clássico, um marco, aí sim faz sentido.
"68 é o caralho!"
Portanto jornalistazinhos de merda de IGN, Gamespot e similares que não entendem merda nenhuma de português e nunca visitarão esse blog: Tomem no cu! Analisem os jogos pelo que são e não pelo importância que ele tem ou deveria ter.
Pitacos